quarta-feira, 11 de maio de 2011

Ando sem palavras

Do blog do Xico Sá, e que dá conta de dizer coisas que eu não consigo mais. Por hoje, o mundo está triste, sem forças para mudar.

"Pelo mínimo que conheço de moça, há ali uma lágrima, umazinha, represada de algum embate mal-resolvido no final de semana. Na segundona carregamos o peso não do churrasco ou da massa, nunca da comilança. Carregamos a vida por quilo da intensidade de termos vividos mais juntos. Pernoites mais colados na cidade-dormitório. Durante a semana não há tempo nem para perguntar como foi seu dia."
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"O normal em SP é o amor começar no Paraíso e acabar na Consolação, com ou sem baldeações ao longo do percurso. Às vezes, porém, ele faz o caminho de volta, como se o coração não pudesse perder a validade do Bilhete Único que logo logo expira e não dá tempo nem voltar para casa."