terça-feira, 25 de novembro de 2003

2003

Sexta-feira, Novembro 28, 2003


Hoje Eu Quero Sair Só 
(Lenine) 

Se você quer me seguir Não é seguro 
Você não quer me trancar num quarto escuro 
Às vezes parece até que a gente deu um nó 
Hoje eu só quero sair só 
Não adianta pedir nem dar de louca 
Vem cá me deixa fugir Me beija a boca 
Se a gente não se cuidar pode ficar pior 
Hoje eu só quero sair só 
E não demoro eu to de volta Tchau! 
Vai ver se eu to lá na esquina, devo estar Tchau! 
Já deu minha hora e eu não posso ficar Tchau! 
A lua me chama e eu tenho que ir para a rua Tchau! 
A lua me chama e eu tenho que ir para a rua 
Hoje eu só quero sair só... 
Se você quer me trancar num quarto escuro 
Se quer tentar me prender Não tem futuro 
Às vezes parece que a gente é lua e sol 
Hoje eu só quero sair só 
E não demora to de volta Tchau! 
Vai ver se eu to lá na esquina, devo estar 
Já deu minha hora e eu não posso ficar Tchau! 
A lua me chama e eu tenho que ir para a rua 
Hoje eu só quero sair só 
Hoje eu só quero (ir pra São Paulo) só 

Abandonar-vos-ei no final de semana. 
Para o final de semana em que estarei distante, deixo-vos uma bela canção. Não tão clássica quanto este vocabulário, mas de ótimo gosto e refino. Crianças, divirtam-se!! 

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Quinta-feira, Novembro 27, 2003


Yes, nós temos bananas!! 
Rua XV no sábado de manhã. Largo da Ordem durante o Festival de Teatro. Festival de Teatro. Cefet com guardinha na porta pedindo a carteirinha. Santos Andrade. Terra Sonora no Paiol. Regra 4 na Aoca. Boca Maldita em épocas de eleição. Dia que começa cinza e termina cor-de-rosa. Propaganda da Renovar, do Cit e da Zaeli. Carrinhos de catadores de papel. Torre da Telepar. Ônibus pra turista conhecer os parques. Os parques. Jardim Botânico com namorado. Feirinha do Largo sem um real na carteira. Cinemateca. Biblioteca Pública na hora do almoço. Inri Cristo. Boizinho Faceiro pra retomar às origens nordestinas. Assaltante de ônibus ser chamado de maloqueiro. Palco do Teatro Guaíra. Visitar as decorações das casas no Natal. Hotel Bourbon em dia de jogo da Seleção. Saber a origem do seu sobrenome. Frio até novembro e calorzinho no meio de julho. Dormir de meia. 

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Quarta-feira, Novembro 26, 2003


Cansaram de mim 
Então, tá! A partir de hoje só falaremos sobre questões sociais, letras de músicas e forwards de internet. Mas, ainda estou inacabada. 

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Domingo, Novembro 23, 2003


"I can´t fall´in love anyone" 
-Satine (Nicole Kidman), em Moulin Rouge. 

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Há muito tempo atrás eu não acreditava nesse lance de "energia". Achava que era papo transcedental pra quem não tinha mais o que inventar. Ateh que comecei a trabalhar no banco, ateh que aprendi a sustentar uma boa postura durante todo um dia, toda uma tarde de sabado. Não há quem não deixe de acreditar que existem tipos de energias e que elas vão e vem depois que encontra, num mesmo momento, varias pessoas que lhe sao muito queridas e que esperam que vc esteja feliz, para que elas tambem possam se sentir felizes. Agora, estou me sentindo sem nada pra dar. Vazia. Energia nivel zero. Todo meu estoque estava aqui, estava lá em cima, com muito pra distribuir e trocar, mas, por um motivo claro, ele se foi. "E agora, que faço eu da vida sem vc.... vc naum me ensinou a te esquecer, vc soh me ensinou a te querer e te querendo eu vou tentando me encontrar..." Me lembrei da musica pq pensei em "e agora?". E agora, Jose, a festa acabou, o povo se foi. E agora, Milena? Que pena! To vazia. Ridiculo sentir doh de si mesmo. Eh que jah naum sei mais o que vou fazer de mim... jah to me achando um caso perdido. E, acho que a pior coisa eh se sentir um caso perdido, parar de acreditar no proprio poder de superar isso ou aquilo. Ah! Poxa! To tao chateada hj... queria mesmo escrever um post feliz. Meus amigos tem vindo conversar comigo preocupados com o que tenho escrito. De verdade, naum me sinto tao mal assim, naum sei qual eh a sensacao que passa, mas, em geral, nunca eh o fim do mundo pra mim, como parece ser quando escrevo. Mas, hj naum eh o pior dia da minha vida, longe de ser, mas estou oca, e, se há algo aqui dentro, são sentimentos de pesar, de quem lamenta. Tava precisando de um amigo daqueles com muita paciencia pra ficar do meu lado por um tempo. Precisando de um abraço forte e de um pouco de esperança. Poxa! Eu jah naum quero mais chorar por isso, acho que nem meu corpo permite mais isso, pq faz tempo que naum choro de rolarem lagrimas, a nausea vem, se instala, mas naum vai alem. Fica o ar triste, o sorriso amarelo e a sensaçao que nada dessa dor valhe a pena, que naum vou chegar a lugar algum. Com contribuiçoes de um grande amigo, descobri Nao Vale A Pena - ele sabia que eu ia gostar, por que? - "ficou dificil, tudo aquilo, nada disso, sobrou meu velho vicio de sonhar, pular de precipicio em precipicio, ossos do oficio, pagar para ver o invisivel e depois enxergar que é uma pena, mas vc naum vale a pena, não vale uma fisgada dessa dor, não cabe como rima de um poema, de tão pequeno. Mas, vai e vem e envenena e me condena ao rancor. De repente cai o nivel e eu me sinto uma imbecil, repetindo, repetindo, repetindo, como nun disco riscado, o velho texto batido dos amantes mal-amados, dos amores mal-vividos e o terror de ser deixada cutucando, relembrando, reabrindo a mesma velha ferida. E é pra pra naum ter recaída que naum me deixo esquecer que é uma pena." Tenha doh... bem, pra eu conseguir dormir em paz, bem, jah sem energia, naum tem como me sustentar muito mais tempo na internet. Dentre todas as coisas que escuto como tecnica pra me recompor, cruzar as pernas, ficar de cocoras, repousar na solidao. Advinha o que vou fazer? Me deixem... estou bem. Eh essa a resposta que todos querem ouvir. Tava indo dormir e ia dizer que as coisas estavam otimas, que ninguem precisava se preocupar, eh isso que faço o dia todo. Qual a novidade? Nada, nenhuma: estou otima! eu minto! eu sou super forte! to com muito sono e meu humor estah pessimo. nao tenho mais lagrimas mesmo. acho q o caso deve ser grave. "nada ficou no lugar, eu quero quebrar essas xicaras eu quero..." po! eu quero tanta coisa... quero me mudar pra são paulo, florianopolis, mais de 200km de curitiba. Vamos ver o quanto eu vou me mudar... 

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Quarta-feira, Novembro 19, 2003


Se a manhã seguinte naum fosse chuvosa, outra seria a disposição de Sofia. O sol nem sempre é oficial de boas idéias; mas, ao menos, permite sair, e a troca do espetáculo muda as sensações. 
Tédio por dentro e por fora. Nada em que espraiasse a vista e descansasse a alma. Sofia meteu a alma em um caixão de cedro, encerrou o de cedro no caixão de chumbo do dia, e deixou-se estar sinceramente defunta. Naum sabia que os defuntos pensam, que um enxame de noções novas vem substituir as velhas, e que eles saem do teatro criticando a peça e os atores. A defunta sentiu que algumas noçoes e sensaçoes continuavam a vida. Vinham de mistura, mas tinham um ponto de partida comum - as recordações que lhe trouxe Carlos Maria. 
Em verdade, cuidara ter arredado para longe essa figura aborrecida, e ei-la que reaparecia, que sorria, que a fitava, que lhe sussurrava ao ouvido as mesmas palavras do vadio egoísta e enfatuado, que a convidou um dia à valsa do adulterio e a deixou sozinha no meio do salão. 
Carlos Maria, Teofilo... Outros nomes relampejaram no cé daquela possibilidade. E vieram todos agora, pq a chuva continuando a cair o céu e o mar estavam ainda unidos pela mesma cerração. Vieram todos esses nomes, com os próprios sujeitos correspondentes, e até vieram sujeitos sem nomes - os adventicios e ignorados -, que uma só vez passaram por ela, cantaram o hino da admiração e receberam o óbolo da boa vontade. Por que não reteve algum de tantos, para ouvi-lo cantar e enriquecê-lo? Não é que os óbolos enriqueçam a ninguem, mas há outras moedas de maior valia. Por que não reteve um de tantos nome elegantes, e até egrérios? Essa pergunta sem palavras correu-lhe assim pelas veias, pelos nervos, pelo cérebro, sem outra resposta mais que a agitação e a curiosidade. 
Nisto, a chuva cessou um pouco, e um raio de sol logrou romper o nevoeiro - um desses raios umidos que parecem vir de olhos que chorarm. Sofia cuidou que ainda pudesse sair; estava inquieta por ver, por andar, por sacudir aquele torpor, e esperou que o sol varresse a chuva e tomasse conta do céu e da Terra; mas o grande astro percebeu a intençao dela. 
Então o véu de nuvensfez-se outra vez espesso, e mais escuro, e a chuva tornou a cair em grandesm bátegas. 

Tah, foi lindo, naum foi? se naum, eh pq nunca tiveram a alma cinza como o dia de Curitiba - que achei ser uma conclusão minha (os dias grisalhos faziam pessoas grisalhas), mas, qual minha decepção, ou, melhor, admiração quando, lendo, pela enesima vez, Quincas Borba, vi que essa jah era uma premissa do seculo passado. Achei por bem ter o de reescrever todo o pedaço aqui, tinha que dividir meus sentimentos como Sofia... ia escrever "espero que entendam", mas, nao! Coisas de Milena... confusa!!! Xii!!! Minha mãe diria "mais perdida que cega em tiroteio"... É tarde demais! O que queria era que pudesse escrever o texto. Agora, preciso dormir. 

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Terça-feira, Novembro 18, 2003


É, sim, mais uma letra de música!!! Precisava fazer uma complementação ao meu post do dia 12. 

Azedume (Marcelo Camelo) 
Tire esse azedume do meu peito 
E com respeito trate minha dor
 
Se hoje sem você eu sofro tanto 
Tens no meu pranto a certeza de um amor, 
Sei que um dia a rosa da amargura 
Fenecerá em razão de um sorriso teu 
Então a usura que um dia sufocou minha alegria há de ser o que morreu 
Então a usura que um dia sufocou minha alegria há de ser o que morreu 
Dai-me outro viés de ilusão 
Pois minha paixão tu não compras mais com teu olhar 
Leva esse sorriso falso embora 
Ou fale agora que entendes meu penar 
A lágrima que escorre do meu peito 
É de direito 
pois eu sei que tens um outro alguém 
Mas peço pra que um dia se pensares em trazer-me seus olhares 
Faça por que te convém 
Peço pra que um dia se pensares em trazer-me seus olhares 
Faça por que te convém 

1min 21seg de música berrada pra expressar meus mais puros (e sentidos) sentimentos!!!! 


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Quinta-feira, Novembro 13, 2003


Show do Zeca Baleiro: R$80,00 
Espetáculo do Momix: R$120,00 
Show da Maria Rita: R$120,00 
Desrespeito aos estudantes: não tem preço! 
Existem coisas que o dinheiro naõ compra, para todas as outras EXISTIA a carteirinha de estudante!!! 

   

Hoje, depois de uma pequena reflexão, não pude deixar de concordar: estão rindo da cara dos estudantes na cara deles e ninguém falou nada até agora! Poxa, estava toda animadona com os espetáculos que vão rolar esse mês no Guaira (alem dos citados, ainda tem Ana Carolina e outras coisas de teatro), animadona até ver os preços dos ditos espetáculos. Sério?! o que eles pensam que nós somos? Tá certo, todo show tem seus custos e tal, o problema não reside ai!!! O lance é que, ao que tudo parece, os organizadores, produtores, sabe-se lá como chama essa gente oficialmente, estão dobrando o preço da entrada para todo mundo e aqueles que são "estudantes e maiores de 60 anos, meia entrada na doação de 1kg de alimento não perecível"... entenderam? (tirei a informação do proprio site do guaira!)! Eles agora vem com essa de beneficiar todo mundo, tipo, eh soh trazer um quilo de alimento e todo mundo paga meia, mas essa meia ainda custa, pelo menos, 50, 60 reais... serio! que tipo de estudante pode pagar na boa 60 reais pra assistir Momix? Provavelmente aquele tipo que não tem a minima ideia do que se trata e paga o ingresso para poder contar na sua faculdade, na segunda-feira, que teve que comprar uma roupa nova, bem "cult", para estrear no no "Teatro Guaira", onde foi ver um "pessoal que dança de NY"... "e ai", podem alguns perguntar "legal! o cenario tava lindo e eles usavam umas roupas legais!", responderá nosso abastado estudante! Blah!! 

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Terça-feira, Novembro 11, 2003


Mentiras. 
Por que só minto quando deveria contar aquele tipo de verdade bombástica? 
"Como vai você, de verdade?" 
"Bem, bem mesmo." 
Mentira! 
Ah!! 


Nuam ia escrever essa musica aqui (cantamos incessantemente na ultima aula de musica), mas, devido aos ultimos acontecimentos que naum deveriam abalar a minha vida, mas abalaram, aqui vai. Ah! Tambem sei o quanto eh sacal ficar lendo coisas reproduzidas no blog dos outros. Tudo bem, eu entendo. Eh que precisava voltar, sair do casulo, agradecer e comemorar os historicos e "guinnescos" (de Guiness, o Book!!!) 11 comentários para um unico post meu, entao, escrevi o que estah passando pela minha cabeça a essa hora da madrugada! 
Eu sou a estúpida da música, a que naum entende nada da outra pessoa, a que fica no superficial, a que nunca eh capaz de entender, de falar, de sentir as coisas de verdade... 

A Seta e o Alvo (Paulinho Moska) 

Eu falo de amor à vida, você de medo da morte 
Eu falo da força do acaso e você de azar ou sorte 
Eu ando num labirinto e você numa estrada em linha reta 
Te chamo pra festa mas você só quer atingir sua meta 
Sua meta é a seta no alvo, mas o alvo na certa não te espera 
Eu olho pro infinito e você de óculos escuros 
Eu digo te amo e você só acredita quando eu juro 
Eu lanço minha alma no espaço, você pisa os pés na terra 
Eu experimento o futuro e você só lamenta ser o que não era 
E o que era? Era a seta no alvo, mas o alvo na certa não te espera 
Eu grito por liberdade, você deixa a porta de fechar 
Eu quero saber a verdade e você se preocupa em não se machucar
 
Eu corro todos os riscos, você diz que não tem mais vontade 
Eu me ofereço inteiro e você se satisfaz com metade 
É a meta de uma seta no alvo mas o alvo na certa não te espera 
Então me diz qual é a graça de já saber o fim da estrada 
Quando se parte rumo ao nada 
Sempre a meta de uma seta no alvo mas o alvo na certa não te espera. 

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Domingo, Novembro 02, 2003


Catarse: 
Parece que estou sentindo um peso imenso em estar viva. A sensação de "estar viva" eh imensamente estranha. Eh incômoda. Acabei de assistir novamente AS HORAS: "a paz naum valhe a pena se nao escararmos a vida"... Poderia ter entendido isso antes. Naum sei ateh que ponto vou escolher a vida. Sabe, apenas viver. Naum consigo entender pq quando falam em efemeridade fico tão abalada. Pq aos 20 anos tenho uma sensação de que tudo eh tao curto? E, pq, sentindo tudo isso posso passar um domingo inteiro em casa sem fazer algo que valha a pena. Poderia ter pego o telefone, ligado pra dizer o quanto vc eh importante pra mim. Ter plantado uma árvore, ter escrito um livro. E, contudo, estou aqui pensando o que vou faer com o que fizeram de mim. Mas eu naum faço nada. Acho que eh esse o meu problema com a efemeridade. Essas coisas que domingos frios e chuvosos trazem à nossa mente. Coisas que pertubam a paz para encararmos a vida. Queria, de verdade, conseguir me expressar melhor. To com um monte de coisas aqui e naum saem. Naum consigo expressa-las. Era simples, soh dizer o que se passa aqui comigo, qual é a sensação do agora, deixar de ser superficial e atingir as camadas mais profundas. Mas, nada. Fico pela epiderme como uma micose e sara logo. Naum posso ir além daquilo. Além do que eu mesma ainda naum conheço. Nunca vou conseguir expressar os sentimentos da humanidade. Naum eh em mim que reside as respostas. Sou apenas mais uma interrogaçao... 
Agora fico com medo de escrever as coisas que escrevo... ando com medo do que vão pensar de mim. Nunca pretendi impressionar com esses montes de coisas. Eh apenas uma maneira estranha de tentar me encontrar. Acreditei ser um caminho mais rápido, o tal "conhece-te a ti mesmo" deveria trilhar caminhos menos tortuosos. As vezes a vontade eh desistir de tudo e viver uma vida como a da maioria das pessoas "felizes". Eh, to voltando à "santa ignorância", jah falei como invejo ela. Mas naum. Sou feliz por ter um olho em cima da minha cabeça. A minha camera "sorria, estou te filmando" eh a resposta pra esfinge que assolava Milena-Edipo-Rei. Decifra-me ou te devoro. Eu digo, espera. Espera que entre nós ainda estão as horas. Ainda há tempo pra responder as questões. Ainda há tempo pro devoro-te. Ainda há muito mais entre o céu e a terra. Há, ainda.
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Sábado, Novembro 01, 2003


Tenho pensado em coisas "interessantes" pra escrever. Eh sabado a noite. Chove e a Maia, minha cachorra, estah no meu colo pedindo carinho. Tive uma semana dita daquelas. Tudo foi muito intenso tendendo ao estranho. Procurei ficar dentro do padrao de normalidade. Procurei. As coisas interessantes não me veem. Naum consigo. Estou lendo Machado e Goeth ao mesmo tempo. To ouvindo Chico Buarque ao vivo. Tah frio e Morfeu me ronda. Serah que existe Espirito Natalino em Primeiro de Novembro? As arvores de Natal começaram a aparecer. O verde e o vermelho se aproximam. To me concentrando pra escrever um roteiro. Na verdade to com medo que ele naum passe de um projeto. As ideias, assim como os posts interessantes, nao me veem. Talvez esteja vazia. Ou, com agua parada. Passei alguns dias sem dormir essa semana. Chorei, novamente, por coisas que naum valem mais a pena. Estou tentando desenvolver um pouco de repulsa em mim. Sentimento naum cultivado ateh entao. Oficialmente e socialmente naum se assume a necessidade de aprender a odiar. Mas, se vc naum pode se juntar a eles, fique contra eles. Tambem naum eh isso que pregam por ai. Foi minha ultima semana no banco. Outro motivo pra estranhamento. Estou, por assim dizer, livre de algo que naum me dava muito prazer. Estou, por assim dizer, frente a meus projetos por tantas vezes adiados, e temerosa por naum saber por onde começar. Vi "Desmundo" hoje. Provavelmente naum vou me lembrar dele daqui a duas semanas. E meu roteiro naum sai pro papel. Meu coração voltou a doer tambem. Isso naum eh metáfora: tenho um sopro. Tah, mas tambem podia ser metafora: meu coração voltou a doer também. Mas, enfim, Cefet estah nas ultimas, o banco jah se foi, em breve... em breve... sabe lah o que me prepara a ventura... As coisas interessantes realmente naum me vieram. Inspiração se existe eh mitológico. A Maia ainda estah aqui. Essa naum me deixa. Chove ainda. A Terra mudou de eixo e ninguém nos avisou. Eh sabado a noite, minha semana dá seus últimos suspiros. Enfim! Novos ares, mares, artes!! A frase da semana: AO VENCEDOR, AS BATATAS!!! Essa merece um post especial. Enfim! Novos ares!! 

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Post Prévia: 
Nem consigo acreditar que to escrevendo esse post com os olhos meio mareados... sempre acreditei que sair do Banco ia ser uma festa, que ia, enfim, poder voltar a fazer as coisas que tinha deixado de lado, como, por exemplo, dormir ateh as dez... que idiota!! Po, mas acabei de voltar da festa-de-ultimo-dia-da-Milena-no-banco-do-brasil e to meio sentimental... É estranho que de repente se descubra tanto valor em coisas que vc naum acreditava que tinha... estranho, mas aquelas pessoas vao marcar a minha vida, que vou sentir falta delas... de cada uma, no seu jeito... que sentimentalismo!!! De repente me esqueci pq eu naum gostava de lah, me perguntei o que era que me incomodava tanto lah e a resposta naum veio. Nuam to lamentando ter de ir embora, eh uma tristeza estranha, diferente. Por um lado eu me senti muito querida lah dentro... as pessoas pareciam gostar mesmo de mim e isso dah uma satisfacao, mas tambem faz repensar o quanto elas tambem sao importantes pra mim. Ah! Dai eh isso: agora sao quase 3 da manha, eu to aqui super agitada, meio chorando e feliz... misto de coisas... Tah... coisas bobas de uma pessoa que se apega demais a coisas passageiras, que faz um turbilhao por um tico, que se importa demais... O mais estranho eh encarar esse blog como um amigo pra desabafar... pensei em deixar pra escrever amanha, quando eu tivesse com menos sono e pudesse escrever algo mais elaborado... mas a ansiedade de contar o que acabou de acontecer eh tao grande que precisei escrever qualquer coisa aqui... soh pra saciar minha vontade de "contar"... vou dizer mais, depois. Essa semana foi especialmente louca, sonifera, e eu sobrevivi!! Tem muitas coisas ai, por fazer... Eh, coisas pra contra... por ora (acho lindo isso: POR ORA) vou dormir um pouco... tenho que recuperar minha cara de 15 anos (com essas olheiras posso chegar aos 25!!!) e bem... hora de dormir!!! Ah!!! Como eu to sentimental.... que estupido!!! fico me lembrando das coisas e... ah! "mas ficou tao tarde, que eh melhor deixar pra lah ahhhhhh"...
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