sábado, 25 de dezembro de 2004

2004

Sexta-feira, Dezembro 31, 2004


Mensagem de FIM DE ANO?? 
Ah... posso fazer uma mensagem de começo de ano amanhã? Eu realmente acredito em boas esperanças, desejos, fé que as coisas podem melhorar! Acredito que se não tivessemos essas pequenas esperanças a gente se matava mais cedo. 25 e todo mundo morto. Eu realmente acho é uma boa saída acreditar que tudo pode melhorar, que eu tenho uma nova chance pra fazer o que ainda não fiz, ou fazer algo totalmente novo apenas porque é ano novo. Ano Novo!!! Quais são as chances que temos de encontrar a cada 365 dias algo totalmente novo? Que venha um ano novo de vez em quando, uma roupa nova de vez em quando, familia reunida de vez em quando, comidas boas... afinal, o que não mata, engorda, de vez em quando! 
Ah! então tá bom: 
Queridos, que seja um ano, no minimo, de bons feitos. Não grandes, nem inesquecíveis, mas que se faça coisas que valham a pena! É o mínimo, né?! Divirtam-se também! 
UM 2005 PROVEITOSO!!!
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Terça-feira, Dezembro 28, 2004


Bala, gelatina, bombom, chiclete, pudim, pipoca, passeio no parque, filme no cinema, casa na árvore, passarinho, gato, cachorro. Importa? Blusa de seda, meia de lã, calça de moletom, cama de casal, tapete persa, assoalho de madeira, sofá de couro, estante marfim, tv 29 polegadas. O que? Banho de mar, mergulho na piscina, banho de chuveiro, de mangueira, banho de chuva. Importa... Sapato de salto alto, salto 15, salto agulha, anabela, plataforma, mule. O? Manicure, pedicure, cabelereiro, alongamento nos cabelos, cirurgia no nariz, silicone na boca, nos seios, lipoaspiração, redução de estômago, limpeza de pele. Quê? Refluxo, lombriga, bicho geografico, unha encravada, cefalite, bronquite, miopia, gagueira, dislexia, laringite, hepatite, bulemia. 

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Segunda-feira, Dezembro 27, 2004


Hoje eu fui contar sobre nós. E descobri que nós não temos história. 

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Domingo, Dezembro 26, 2004


Eu estava dentro de uma festa. Típica. Com banda feliz, pessoas felizes cantando, pessoas felizes dançando. Típica, já entenderam, né?! E eu, quieta... braba até, porque estava sozinha, e apesar de aquele ser um velho conhecido lugar, as pessoas tinham envelhecido, quando não sumiram, mudaram, ou eu é que não reconhecia mais tudo aquilo. Alguém pôs a mão no meu ombro, estava feliz por eu estar ali. Eu não. Eu sabia que eu não pertencia mais. Como conjunto matemático "milena não pertence ao conjunto B". A outra pessoa que eu fui se encaixava ali. Eu não sei quando foi que eu mudei. Logo, parecia que meu estômago, meu fígado e meu esôfago tinham se transformado numa coisa só que girava cinco vezes pra direita e vinte e cinco pra esquerda. Tonta! Eu gosto de parecer com os outros, de saber qual é o traje da noite e estar com a cara que esperam que eu tenha. E eu não conseguia sorrir, não estava feliz por estar ali, não acreditava em nenhuma palavra. Se eu tivesse levado meu livro, sentava num canto e esperava a noite acabar. Se eu fosse mais corajosa, saía de lá e não voltava mais. Será que os outros estavam felizes mesmo? Onde é que eles compraram aquelas fantasias? Meu pescoço dói. E começa a esfriar. Ainda falta uma hora pra eu voltar pra casa. Fui escrever pra ver se o tempo passava mais rápido. Perdemos uns seis minutos.
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Sexta-feira, Dezembro 24, 2004


Entrou no banheiro, antes de dormir. 

... 

(contraditoriamente ouvindo "Everythings not lost" - Coldplay)
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Quinta-feira, Dezembro 23, 2004


Por que todas as ultimas vezes que eu sentei pra escrever nos ultimos dias me deram muita vontade de dormir? Será que eu chegeui no estado em que eu mesma me causo sono? 
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Segunda-feira, Dezembro 20, 2004


Po, cara! As vezes as coisa fica meio confuso, né?! As vezes a gente num intende nada e fica zanzando feito barata tonta por aí. Po! Nós qué melhorá, andá pra frente, com a cabeça erguida mas os cara aparece e encrenca com tudo! Cê tá ligado? Eu tava seguindo na minha, susse, e aparece neguinho pra desbirocá de vez. Assim num dá! Os cara num tem respeito não? Acha que é só chegá, bate um papo mole e já sai levando? Qualé? Po! Pió que, vo falá coisa de mano pra mano, coisa que num queru que ninguem mais saiba, falô? Pió qui esses papinho entra na caxola e fica lá martelando. Cê qué i dormi e aquela coisa tá lá. Vira prum lado, proutro, nada! Desce pra tomá um copodagua e a coisa ainda tá dentro da cabeça. Também, né, o cara fica alugando alugando alugando... dificil esquece as coisa que ele fala. Po! Num sô de ferro, né?! Quando eu tava a toa num apareceu ninguem, agora isso... As vezes dá vontade de explodir com tudo isso aqui. Jogá uma bomba, tá ligado, e acabá com o mundo! Po! Já tá tudo virado mesmo, né?! Tá, foi mal, eu disviei... É que num to acustumado a ficá falando di mim assim. Po! Dificil pácas! Acha não? Entáo vem aqui. Começa você a falá! Num rola, né?! Beleza, eu to ligadu nas paradinha. É complicado, maninho. Eu to numa sinucadibicu, acha não, num mato sem cachorro, to fudidu e mal pago! Agora eu vo te que chegar pro malandro e abri o jogo? Cláquinão! Num falo. Morro cego mas num abro essa boca! Ixi, ficá dando tiro nu iscuro? Nem a pau! Piá tem mó cara di qui faiz dessa o tempo todo! Eu to fora! Só num to conseguido dormi. Isso pq ele nem fez nada, só falô! Po, to fora! To muito fora! 
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Domingo, Dezembro 19, 2004


Senhor Nó. 
Eu tenho vontade de encostar em você. De te passar a mão no ombro, nas mãos, na cabeça. Eu quero te apertar forte e repetir várias vezes que gosto de você. Porque pra mim, antes, era impossivel. Hoje não. Hoje eu tive vontade de colocar meus dedos entre os seus, de poder pedir pra ficar em silêncio contigo e apagar as pessoas que sorriam ao nosso redor. Silêncio. Um minuto nosso. Eu quero muito poder dizer "nosso". Eu, muitas vezes, não quero. Eu não quero ficar feliz em falar você, em ver teu nome, ler sua voz. Eu não quero que meu pote de felicidade esteja cheio de moedinhas com a sua cara. Eu sinto ciúmes de você! Eu me fecho em ciúmes! 
Eu preferi te imaginar sempre como a pessoa que convive comigo. Eu anulei o mundo ao seu redor e o seu passado. Esqueci que longe de mim você tem seus próprios laços. Eu criei um você. Um você meu. Fui eu, eu, quem atou o nó. E quando eu vi você no seu mundo, me senti fora, solta. Eu me senti engasgada, com um sorriso amarelo, querendo perguntar pra onde você tinha ido, mas amarrada pela certeza que você nunca tinha estado só comigo. Eu queria não ter errado de novo. 
E eu sou cega, tenho ataduras nos olhos! Eu não vejo o mundo como ele é - se é que ele tem uma forma própria e única. Eu fantasio. Pinto tudo de cor-de-rosa-choque e acho que posso pisar em algodão. Eu engulo seco. Tenho os olhos baixos, os ombros caídos, os dedos lentos e uma saudade de você. Uma saudade do que se foi apesar de nunca ter sido. Um embrião de história que foi enforcado antes de iluminar o mundo. Eu sei que por enquanto, por enquanto enquanto eu escrevo, enquanto choro, e sinto, e morro, você fica sendo você, porque esse é você longe de mim. Porque você não sou eu e nem parte de mim. Porque por enquanto você é esse nó na garganta, esse chute no estômago, esse frio na pele, o salgado nos olhos. Pra mim. Em mim. Você foi a esperança e o fim. Por enquanto. 

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Quarta-feira, Dezembro 15, 2004


Em geral, as coisas estão sempre mudando e são sempre as mesmas. Esse ano, eu fiz grandes e velhos amigos. Outros, eu evitei. Eu deixei muita coisa guardada na gaveta. Eu criei outras. Eu ainda tenho a sensação de que vou ser sempre a mesma pessoa. Eu ainda quero esquecer muita coisa em mim. Tive vontade de dizer te amo, o que já é bom, mesmo que a vontade tenha passado mais rápido que o reconhecimento da não-veracidade do sentimento. Eu cortei meu cabelo. E pintei. Umas cinco vezes, pelo menos. Agora eu uso vermelho nas unhas e aprendi a ir ao cinema sozinha. Aprendi a gostar de mim sozinha. Eu passei no vestibular, ganhei uma bolsa de extensão, tranquei um curso. Eu realmente fiz vários amigos. Às vezes, eu me sinto capaz de amar. Eu tomei chá duas vezes num único dia. Eu escrevi mais e não fui sincera. Chorei. Chorei vendo filmes, lendo cartas, ouvindo músicas, dormindo. Esse ano vai acabar diferente do outro, e vai continuar tudo igual. Eu ainda tenho muito medo, ainda perco muito o sono, ainda durmo demais. Eu ainda gosto de falar de mim. Ainda não encontrei as respostas.
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Domingo, Dezembro 12, 2004


Sabe qual é o seu problema? 
SUPERVALORIZAÇÃO!!!! 
Eu não sou tão especial! 

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porque eu nunca fui desenhada antes... 
 
...fiquei toda cheia de mim quando vi esse rascunho...
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Terça-feira, Dezembro 07, 2004


Estava entrando na sala e não sabia o que estava fazendo ali. Notou que o teto estava muito mais baixo que o normal. Com certeza não era ela quem havia crescido. Olhou no fundo da sala, que, aliás, diminuía de altura à proporção que entrava naquele ambiente. Por detrás de uma coluna, que fazia a sala ser ainda menor, de tantos em tantos, viu um formato de corpo conhecido. Roupas conhecidas. Pensou em como aquela memória teria sido evocada depois de tanto tempo. Continuou andando, sem entender. Racionalmente, teria fugido daquele encontro como já tinha feito tantas e tantas vezes naqueles dois anos. Ele se abaixou, sua grande cabeça contornava a coluna e olhava em sua direção. Não tinha como ele te-la visto, pensava, mas lá estava ele, sorrindo. Foi a primeira vez que ele parou para falar com ela. Todos os outros encontros tinham sido rápidos, pela necessidade real ou pela pressa criada. Sorriu. "Oi!" Ela deu a bochecha para que fosse beijada, como sempre (ser beijada era muito mais interessante, ela pregava). Confusão de faces. Suas testas se encostaram, quase, os lábios. "Oi." Ele começa um diálogo inesperado enquanto ela tenta assimilar aquele ambiente nublado, as paredes que diminuem, a presença daquele homem em seu território. Ele: "você está abatida, está tudo bem?" Ela: "É claro que não! Se eu nego que sinto sua falta, meu corpo me entrega. Eu não estou bem há muito tempo.", ela pensou. Ficou muda. Não poderia encontrar uma resposta rápida e eficaz para aquilo. Ela sabia que estava abatida, mas não sabia que podiam ver. "Você me convidou para ir blurghming (simplesmente esqueceu a palavra que saiu da boca dele e não conseguia lembrar que convite era esse), eu fui e você não estava." Agora sim deveria estar abatida. Que conversa era aquela?, ela pensava, fazia meses que não se viam e ele a trata como se tivessem conversado ontem. "A gente tem que conversar", tomou coragem e falou. Na sua cabeça, uma sucessão de fotos de mais de quatro anos de vida juntos passava em alta velocidade, formando um filme sem sentido, ligado apenas pela palavra "nós". Já não era verdade isso. Eles não eram nós desde que uma outra ela entrou naquelas pessoas. Na sua cabeça, apenas uma vontade imensa de contar o quanto estava angustiada naquele ambiente minimizado, queria poder abraça-lo novamente e se sentir tão não-só. "Você quer ir lá em casa?" E começou a chorar. Ela sentiu, assim, saudades, muitas. Chorou. Queria ir na casa, queria conversar com a família, queria sentar naquele mesa e falar do passado, queria que aquilo tudo tivesse sido real. Acordou chorando e, às três da manhã, chorava por ter a capacidade de se enganar até em sonhos. 

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* Se você achou esse blog muito prolixo e metido a ser profundo, vá para o Blog da MilAna

*idéia de Eduargo Baggio 
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Segunda-feira, Dezembro 06, 2004


- Milena, essa historia de hoje é sobre o Lost In Transation? 
- É, quer dizer... 
- hehehehe 
- Ah! Mas que saco* também, fiquei irritada... 
- Ei, você tá morrendo de ciúmes!!! 
- Ah! Eu nem... Saco*!!! 
- hehehehe 
- Saco*!!! 

(*toda sorte de x/?/chingamentos, negações e depreciações jogadas ao ar) 

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Acordei hoje e queria que o mundo morresse. A câmera não ligava (e nem desligava), o quarto tinha virado uma sauna, minha cachorra latia e eu tinha acordado depois de 5 horas de sono, apenas. Fui no Juizado de Pequenas Causas, no Banco, na Faculdade e passei a tarde ouvindo um tiozão falar sobre a eletricidade e o mundo (ou, desde a usina do itaipu até as nossas casas...). Tinha tudo pra querer explodir com o primeiro "bom-dia" que ouvisse. E, sabe? Passou, apenas isso... A vida deve ser mesmo assim. 

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Adoro calor e a disposição de ficar muito tempo debaixo do chuveiro! 

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Às vezes eu sou eu, às vezes, não. 

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Eu me sinto uma peça barata num antiquário. Eu me sinto como uma bonequinha de porcelana e não entendo quando foi que construí essa imagem. Eu sou muito bonitinha, muito queridinha, muito espertinha, muito fechadinha, muito sozinha e todo mundo acha isso engraçadinho. Qualquer dia, de peça de antiquário eu viro atração de circo. Eu to me sentindo idiota por ter escolhido você. Entenda. Escolhido. Não foi decisão emocional, eu acreditei que isso valia a pena e depositei meu tempo ali. E agora eu sou uma jóia que não pode ser comprada. Uma pequena raridade a quem não se deve nem perguntar o preço. Eu odeio esse papinho "vamos elogiá-la e mostrar o quanto eu GOSTO dela, tadinha." Eu cheguei em casa triste hoje. Eu não quero mais rir das suas piadas, ouvir suas historias, ser bacana com seus amigos. Eu não quer ser LEGAL. Eu já passei por isso antes e foi o suficiente para saber que o veneno pra matar essa florzinha custa muito caro. Eu chorei. Eu vou me mudar pro Groenlandia. Vou colocar uma placa de "procura-se" na porta da minha casa. Em 48 horas, eu vou desistir de você. Eu me sinto uma barata no antiquário.
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Domingo, Dezembro 05, 2004


Ela estava com os braços queimados do sol, e com uma faixa branca no pulso esquerdo, marcas do primeiro ano de seu relógio marrom, de largas pulseiras de plástico e dono de um tique-taque perene, digno de um despertador de corda. Quando vestia saias, sentia-se uma estrangeira num país tropical. Podia, com pouco esforço, ver as próprias veias da perna, e sabia que poderia morrer de vergonha se algum dia alguém comentasse sobre elas. Nunca quis ser tão transparente. Ela gostava do resultado de seu olho escurecido pelo uso do lápis e de muito rímel. Gostava de olhar as pessoas nos olhos. Não por buscar a sinceridade entre o discurso (¿ah! Os clichês...¿ ela pensava), mas para apreciar o embaraço da presa frente ao caçador. Tinha apreço, também, pelo dedo mindinho do pé direito, que escondia uma pinta de nascença. Ela tinha várias pintas de nascença e nunca entendeu como se deu a formação delas. Com os anos, muitas desapareceram, outras surgiram, e outras aumentaram tanto que foram extraídas daquele corpo maior. Maior. Ela foi a maior da turma até a segunda série, e durante anos ficou com uma imagem alterada de si mesma. Ela se achava grande. Só se viu menor do que o imaginado quando tentou pular por cima de uma árvore e faltaram-lhe pernas. Olhou para o lado e não tinha ninguém. Encostou-se ao barranco e chorou. Hoje a tarde, ela estava conversando sobre o cenário musical paranaense. Ela entende de música as sete notas, se bem que de dó a dó sempre vão oito. Prestava atenção nos outros braços, pensava se as pernas daquelas pessoas seriam tão brancas como as dela. Pensava que sol, mar, amor eram palavras que nunca estavam juntas numa mesma música curitibana. Como podia querer que suas pernas fossem bronzeadas se fazia meses que ela não tirava a calça jeans? De repente, ouviu, "eu vou embora". Eu vou embora. Essa frase e um frio. Um arrepio. Ar-re-pio de pan-ca-da. Pan-ca-da de ar-re-pio. Cantarolando assim, tinha saudades do tempo em que se separavam corretamente as sílabas. Ele foi embora. Em seguida, sentiu-se invadida por dois sentimentos opostos e completamente necessários, entendeu. Seria possível que não desejava que ele se fosse? E, que maravilha! Estava tão triste por perder aquela presença, triste de dar um aperto entre o umbigo e o encontro das costelas. "Não, fica...", era a sua vontade. Tão triste. E tão empolgada por, enfim, dizer "não, fica...", por poder sentir aquela tristeza romântica, por desejar encontrar, enfim, as pernas maiores que a ajudariam a sair de detrás do barranco. Ele foi embora, ¿tudo bem...¿, nunca acreditou em telepatia. Nunca quis ser tão transparente. Hoje a noite, olhando-se no espelho ¿ o resto de maquiagem nos olhos proporcionava-lhe um uma sensação particular ¿ via-se bela e triste como o fim de um dia de sol. Descobriu uma pinta nova.
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Quarta-feira, Dezembro 01, 2004


FELIZES SÃO OS INFELIZES DOS CÃES, QUE PELO MENOS SABEM SE AFASTAR DE QUEM NÃO PRESTA. 

EU NÃO SEI.