domingo, 25 de dezembro de 2005

2005

Quinta-feira, Dezembro 22, 2005


Comunicação Social Jornalismo 
NOME 
ALISSON CASTRO GEREMIAS 
LARISSA PRISCILA JORGE 
MILENA F. E.
RENAN DELLATORRE BRAGGIO CARREIRA 


Demorou, talvez o caso de maior persistencia da história, mas, tá lá: agora eu faço Jornalismo na Federal. 
Ok, talvez eu seja forte.
--------->comenta, vai: 7 

Sexta-feira, Dezembro 09, 2005


Mais uma noite para dormir. Amanhã vou acordar, como há três manhãs, e acreditar por três felizes segundos, que a vida voltou ao normal. Ficar feliz com o sol, pensar que tenho boas coisas esperando para serem feitas e boas pessoas para encontrar. No quarto segundo eu vou acordar, olhar e ver que ainda são nove e pedir por tudo para voltar a dormir. Com sorte, eu durmo. Durmo e sonho sonhos confusos, tento fugir de céus de telas e, pela primeira vez, consigo. Salas e portas e janelas e telas e buracos e corredores e quartos e tubos e fuga e fuga e fuga. Na minha cama suada, maldizeres. Uma última reza, um último pedido, a esperança de que posso mudar o dia que começa igual.
--------->comenta, vai: 5 

Sexta-feira, Dezembro 02, 2005


Ela, por muitas vezes, se considerava forte. Sentia-se capaz de enfrentar o mundo e tinha certeza de que nada a impediria. Ela, por vezes, cansava de lutar. Desejava parar um pouco, esperar a banda, deitar para dormir depois do almoço e não ter pressa para levantar. Iludia-se: fingia estar recuperando as forças e, invariavelmente, só voltava à vida por necessidade. Ela, ultimamente, estava desconfiada. Esqueceu-se de si. Descobriu-se outra pessoa incapaz, fraca e inválida. Estava só e lidava mal com as circunstâncias. Estava longe dos seus planos, das metas, do passado. Ontem, saiu de casa, beijou mal o marido e pegou o ônibus errado. Deixou-se entrar por caminhos diferentes dos diários, viu pessoas diferentes das diárias, desconheceu-se e se calou. Como não era literatura, ela não se reencontrou. Desceu, pegou outro ônibus e voltou pra casa vazia. Vazias ela e a casa. Achou que se comesse passava. Achou que se dormisse passava. Achou que falar e que calar e que andar e que voltar passava. Como não era literatura, não passou. Ela, raramente, pensava em se acabar. Ontem não. Ontem ela foi arrumar o armário.