quarta-feira, 11 de março de 2009

março de 2009

Quarta-feira, Março 11, 2009


Eu ontem, quando te disse para ir embora que eu estava bem, você chorou. Não quis me ouvir e ficou com aquele olhar de quem diz que estou fazendo algo errado. Hoje, por isso, quis te ligar quando o dia me doeu. Mas, você já estava novamente feliz, novamente distante, novamente, ninguém. Burra eu que te amo, burra eu que te dôo. Burra eu. Eu ontem, quando fiquei ao seu lado por toda a tarde, devia ter atendido o chamado do mundo. O mundo sem dor, aquele outro caminho fácil, em que tenho o que preciso, em que recebo o que quero. Eu hoje jogo palavras sem sentido para um blog esquecido, para um leitor qualquer, sozinho no meio de uma quarta de domingo. E se alguém lê, me desculpa, os dias têm sido cinzas, tem sido sem nenhum amor, sem nenhum desejo, cinza, cinza, cinza. Eu ontem não queria mais voltar pros meus quadrinhos em banco e preto, mas você não sabe me pedir pra ficar, não sabe colorir, não quer ter nada meu. Sim, hoje eu não estou feliz, não me esforço pra parecer, quero preocupar meu único leitor esperançoso. Hoje eu quero morfina, quero sono eterno, quero três dias sem nervos. 
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Domingo, Março 01, 2009


Por que nunca é você do meu lado? Por que é sempre a sua ausência e a sua simplicidade? Eu não quero desistir de você, não mais uma vez. Mas, querido, você nunca está aqui. O meu lado está sempre vazio, os meus domingos são apenas lembranças, suas mensagens não chegam e sua boa-vontade não é o bastante. O que você diz ser esclarecedor ainda não basta. Eu preciso do seu abraço, da sua presença, de compartilhar com você, e não apenas quando você sente minha falta. Eu quero sempre, todos os dias, todas as noites. Mas, meu querido, você não está aqui novamente. E seu lugar não é mais seu, e eu não sou só sua, e você não sabe de nada, porque você não está aqui. Você nunca mais esteve. Não importa que você pense que está.
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