quarta-feira, 25 de agosto de 2004

2004

Sábado, Agosto 28, 2004


O fim pode ser só o começo para uma outra coisa. 
Foi assim que ele acordou hoje, depois de ter chorado muito na noite anterior. Acordou ouvindo gemidos, com a cara fechada, mas, de alguma maneira, seu peito estava aberto. Saiu de casa. 
Sabia que dentro de sua própria casa havia um pequeno monstro. Sabia, mas não confessava a ninguém. Como alguém que sabe que seu câncer é maligno, mas esconde da família pra evitar que eles sofram também. A Coisa estava lá, presa num quarto. Mesmo que há tempos não a alimentasse, ela continuava viva, e, por vezes, arranhava as portas, batia nas paredes, lembrava que ainda estava lá. Por mais que precisasse e tivesse essa vontade inúmeras vezes, ele não estava pronto para matá-la, de alguma forma, existia uma esperança, a idéia de que ela não era de todo má e que, depois de tanto tempo de reclusão, poderia se tornar um ser melhor. 
Na casa dele, a indicação da saída de emergência piscava para longe, para algum lugar em que o monstrinho não mais se remexesse. Faltavam forças. Pois foi quando acordou ouvindo os grunidos da coisinha. Aquilo não teria fim, sentiu. 
Saiu de casa. Não fez as malas, não deixou bilhetes, não se preparou pro frio da noite. Uma vontade de correr sobrepos-se a qualquer pensamento racionalizável. Talvez aquela fosse a saída indicada a tanto tempo. Seguiu as luzes. Cada passo que o distanciava de sua própria casa era como se o aproximasse de uma nova vida. E quão mais velozes fossem aqueles passos, mais cedo ele deixaria de ouvir os gritos dela, que, de alguma maneira, sentiu falta do seu cheiro, e gritava, apavorada. 
Era isso. Era a simples proximidade entre eles que não permitia fazê-lo um homem livre. A coisa se alimentava da esperança existente entre eles. Dele, que ela poderia voltar a ser uma princesa, e dela, que ele se entregaria a ela de uma vez por todos. Longe, a coisa morreria. 
"E ele também", sentiu, quando as pernas não conseguiram mais correr. A distância entre os dois também traria a morte dele. Uma ligação mitológica entre o sol e a lua, como os ácidos e as bases, doce e amargo. 
Mas, não voltou. Sem movimentos e com a noite perto, escolheu ficar no meio da estrada até que alguém pudesse socorrê-lo. Deserto pra todos os lados. E frio. Sabia que era o fim, e decidiu por ele. Escolheu morrer tudo de uma só vez. 
Nunca se orgulhara mesmo de ter prolongado aquela dor por tanto tempo. 
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Sexta-feira, Agosto 27, 2004


Sabe aqueles dias que tudo o que você quer é estar em casa? Apenas estar em casa? É, dai você faz uma manobra pra realizar seu desejo, afinal, vai fazer o que numa aula de fotografia se o mundo está se acabando em água do lado de fora? Então, fica. 
Aqueles dias que tudo o que você queria era dormir até mais tarde e ficar de pijamas o dia todo? Dai, seu irmao que estava viajando há um mês volta pra casa. Às 6 da manhã ele liga pedindo que alguém vá buscá-lo. Traz um amigo gringo que vira sensação. Só sabe falar "cara de cueca". Você levanta às 8 (a mesma hora se quisesse enfrentar a chuva e ir pra aula), de mau humor, tem que sorrir e lembrar como se diz "fique a vontade" em inglês. Ah! Sorria. 
Sabe daqueles que você acha que tem como melhorar se conseguir cochilar depois do almoço? Aquele dia em que tiraram tudo o que tinha debaixo da sua cama pra limpar e não tem um lugar em toda a casa que não esteja ocupado por alguma coisa ou pessoa (que, nessa altura do campeonato já não faz mais diferença quem é quem ou quem é o que). 
Sabe aqueles dias que nem chegou na metade mas já tá com jeito de "deu tudo errado hoje"? 
Eu sei. 

PS - acrescentado as 17h35 do mesmo dia: às vezes, tudo o que se precisa é o número do telefone de alguém capaz de te esconder por algumas horas. outras vezes, precisamos do tal alguém. 

PSmesmo - no fim do dia - às vezes, tudo o que se dispensa é a aparição de um fantasma. Fumando. 
Graças a Deus, o dia acabou.
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Quinta-feira, Agosto 26, 2004


ALGUÉM CONHECE A CURA PARA AS BOLINHAS? 
É, tô com três haftas, muitas espinhas, coisinhas na perna, nos ombros, braços e nas blusas de lã!
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Quarta-feira, Agosto 25, 2004


Se eu pudesse - se os deuses permitissem - teria assistido hoje ao teu despertar. E, então, teria feito uma festa de luz, de cor, de aroma. Eu transportaria para tua alcova toda a vibração musical da aurora, todo o estremecimento solar. E teria enfeitado os teus cabelos com o mais lúcido e macio dos raios de luz; e teria espargido sobre os teus ombros o perfume mais suave da manhã; e teria prendido no teu riso a pétala mais diáfana. E, quando te levantasses, eu faria com que pissasses rosas frescas e voluptuosas; e assim teus pés teriam como que sandálias de perfume. 
Ponto. 
Uma chance pra adivinharem de quem é o texto? 
Não! Tenho certeza que errou! 
É Nelson! ... o cara que ficou famoso por uma suposta sem-vergonhisse escreveu isso ai para a futura esposa dele. 
... 
Tô lendo coisas demais sobre/de Nelson Rodrigues nos últimos dias. Dessas coisas que dá trabalho mas que a gente faz com prazer. Minhas mais recentes idéias estão totalmente imersas nesse "ar rodrigueano". Um alívio e um sufoco. 
E, sim, eu sou piegas como todas as mulheres de 20.
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Segunda-feira, Agosto 23, 2004


Depois de atacar como diretora de cinema, como atriz de teatro, como designer, agora, ela estréia em sua primeira fotonovela: 

 

Sim! E prova que suas aulas no Cefet não são em vão!
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Domingo, Agosto 22, 2004


O passado iluminado por um estrobo: foi assim meu domingo, na Lapa. 

Alguém conhece a cura para um movimento involuntário na pálpebra? 
Não agüento mais meu olho piscando sem que eu possa controlar! 
(to aceitando tudo! Mandingas, simpatias, receitas, dica de vó, da Ana Maria Braga, qualquer coisa que me faça voltar a ver o mundo sem essas piscadelas!!)
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Sábado, Agosto 21, 2004


Dos Três Mal-Amados (Milena Cabral de Mello Neto) 

A coca-cola comeu o meu nome, minha identidade, meu retrato 
A coca-cola comeu a minha certidão de idade, minha genealogia, meu endereço 
A coca-cola comeu meus cartões de visita, a coca-cola veio e comeu todos os papéis onde eu escrevera meu nome 
A coca-cola comeu minhas roupas, meus lenços e minhas camisas 
A coca-cola comeu metros e metros de gravatas 
A coca-cola comeu a medida de meus ternos, o número de meus sapatos, o tamanho de meus chapéus 
A coca-cola comeu minha altura(!!!), meu peso, a cor de meus olhos e de meus cabelos 
A coca-cola comeu minha paz e minha guerra, meu dia e minha noite, meu inverno e meu verão 
Comeu meu silêncio, minha dor de cabeça, meu medo da morte.
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Quinta-feira, Agosto 19, 2004


É incrível a capacidade que algumas situações têm de fazer o mundo parar, foi a minha conclusão. Eram seis da tarde, em Curitiba. Em outro lugar do mundo, o mundo podia já ter parado. Aqui, o trânsito enlouquecia, as pessoas corriam para suas casas, acotovelavam-se nos coletivos, fugiam da eminente escuridão. Num esconderijo na capital da Capital, alguns separados do mundo se reuniam para presenciar a pausa no tempo. Eu, evidentemente, seria uma intrusa disfarçada no meio dos escolhidos. Aquilo que, pra mim, era um eclipse, um milagre, pra eles era a rotina. Fiquei no portal intermediário esperando autorização pra deixar o mundo real. O barulho era muito, lá fora. De dentro, também emergia um som alto, diferente, harmônico. Eu tentava diminuir o ritmo da respiração, entrar na nova batida. Meu ar esbaforido me denunciaria entre os outros. Palmas. Era hora de entrar. Toda aquela preparação era inútil, eu pertencia ao mundo das seis da tarde, era visível. Mesmo assim, fui aceita. E o mundo parou. Sim, por 20 minutos eu pude vivenciar o pequeno milagre do esconderijo. De repente, o que valia era o que me vinha aos ouvidos. Um som não comum, um estranhamento bom. Vinte minutos perdida de mim, e feliz por não precisar me encontrar, ou, deixar com que eu estivesse nas notas de outro ser. Palmas. E volto à desarmonia da minha vida, às luzes dissonantes da noite que já aparecera. Preciso correr, readapto-me rapidamente. E toda a experiência na sala secreta se perde em mim. A experiência viva se torna caso contado. E o mundo nunca mais parou. 
* dedicado a um grande pianista amigo meu, que não admite o poder que tem nas mãos e não acredita que pode proporcionar poucos minutos de felicidade a uma pequena andarilha.
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Terça-feira, Agosto 17, 2004


Ceci n'est pas une pipe: 
Quando eu era mais nova, achava que podia ser melhor em todas as coisas que eu fizesse. Fui brincar de corrida do saco. Era minha fase esportiva. Durante todo o trajeto tive uma pequena vantagem em relação aos outros. Depois, senti que alguém se aproximava, comecei a pular mais rápido do que eu queria, ou podia. Caí. Caí e perdi a corrida. Meu pé saiu do lugar: luxação. Fui carregada pro hospital. Alguns dias com o pé imobilizado e estava curada. Não ficou nenhuma marca. Hoje, meu pé direito não parece capaz de contar nenhuma história dolorosa. Mas, por medo, eu nunca mais brinquei de corrida do saco.
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Sábado, Agosto 14, 2004


Desejos do dia: 
1- ouvir "from the moment I wake, to the moment I sleep, I'll be there by your side, just you try and stop me, I'll be waiting in line, just to see if you care" e não entrar em pânico 
2- morangos lavados, num pote com chocolate branco e preto derretidos 
Não sei qual dos dois pedidos é o mais difícil... bem, pelo menos estamos em época de morango... 


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Fim da ladainha: 
 
cabelos cortados - em versão PB pra ainda causar surpresas quando eu estiver a cores 


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Pergunta: 
Se alguém diz que você é um formador de opiniões, qual sua atitude? 
a) levo a sério, e fico muito orgulhoso de mim mesmo 
b) levo a sério, e, preocupado, faço uma revisão nos meus últimos discursos 
c) dou uma risada amarela, tentando entender se o tal alguém tá tirando com a minha cara 
d) começo a gargalhar, pois, confesso, minhas posições não tem nada de originais 
e) nunca ninguém poderia me dizer isso
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Sexta-feira, Agosto 13, 2004


 

Sim! Um dia todos reconhecerão nosso talento!!! 
 

http://tudoparana.globo.com/tvparanaense/not.phtml?id=18976&ed=12&video=1 
E, pra quem ainda não viu: 
http://tudoparana.globo.com/tvparanaense/not.phtml?id=17918&ed=12&video=1 
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Tem daquelas situações estranhas em que você se sente sem rumo. Chega em casa e fica sentando olhando pra TV desligada. Quer comer algo, pronto, que já esteja com o pacote aberto, no sofá. Tenta definir o que está sentindo e não acha palavra nenhuma. É... pára... pensa... realmente nada. Sente-se bem, até, sem motivo algum pra duvidar do mundo, pra questionar princípios. Nesse momento, até pensar cansa. Mas, há algo ainda sem nome. Ah! Maldita inquietação!! Tenta não pensar que a coisa não tem nome pra não ser obrigado a descobrir que sensação é aquela... Dentro da cabeça uma música toca, baixa e repetindo o refrão... Ah! a música tem nome, letra... "so I looked in your direction, but you paid me no attention, do you..." ...na verdade, é a unica coisa que passa pelo entendimento. As pernas querem mudar de posição, mas é necessário que o peso volte pra Terra, descarregar mesmo. Então lhe vem à mente a possibilidade de registrar todas as coisas engraçadas que estão acontecendo nesse minuto, mas, qualquer reação acabaria com o momento. Não há o que fazer. Então, aproveita... 
Pronto! Acabou! As coisas que tinha pra fazer começaram a se sobrepor à música (no fundo, bem mais baixo, ainda "don't you shiver? shiver, shiver...") e seu rosto esboça uma contração de repulsa qualquer... a vida voltou a andar. Em um instante, descobre que o que sentia era uma satisfação recolhida pela pitada de decepção (afinal a satisfação não era tanta assim), com cansaço, indisposição, preguiça e impulsos, vontades ou desejos controlados por algum motivo obscuro (maldito super-ego!). Chega à conclusão de que é realmente dificil dar nomes às coisas e que nem sempre o que é obvio é ululante. 
Resolve ir dormir sem pijama ou escova nos dentes, pelo menos nesses dias.
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Terça-feira, Agosto 10, 2004


Tirei uma noite pra mim. 
Ah, não! Uma semana de aula e já estava perdendo o bom humor! Com esse frio hoje de manhã, eu indo de ônibus pra faculdade pra ter duas "teorias" (comunicação e RP -argh!), era lógico que ia me encher antes do tempo... Pois fui tomar um Tropo crocante, peguei um filme, disse "hoje não vou pra aula" e não atendi mais o telefone. 
Amanhã serei outra pessoa! 
E, sim, eu me realizo com bem pouco...
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Segunda-feira, Agosto 09, 2004


Procura-se Amy desesperadamente. 
Hoje eu não me encontrei em lugar algum. Tirei fotos de verduras, assisti a videos de Antonina, li livros de teatro, fui pra aula de cenografia, mas eu não estava lá.
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Fim de semana qualquer. 
Chegar em casa sexta a noite, colocar uma música triste e chorar motivo sem ter motivo aparente. 
Acordar no sábado a tarde com a cara inchada e de muito bom humor. Ter a lista do online do MSN cheia pra gastar o tempo. Quando voltar pra casa, a noite, ter pizza de quatro queijos e frango com catupiry quente e gigante. Ir dormir tarde porque ficou pra conseguir terminar de ler aquele bom livro. 
Acordar, no domingo dos pais, com o almoço já pronto e ter sobremesa de creme chinês. Passar a tarde tentando digerir o almoço porque tem um jantar com amigos mais tarde. O jantar é cheio de risadas e molho de frango. Voltar pra casa tarde, elétrica e com 10 novos livros de teatro confiscados antes de virarem doação. 
Não ir dormir só pra aproveitar as boas sensações mesmo tendo aula bem cedo no outro dia.
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Segunda-feira, Agosto 02, 2004


Sobre ser café-com-leite. 
A Helena criou uma comunidade no orkut "eu sou café-com-leite", com a seguinte descrição: "Se você sente que a sua vida ainda não começou de verdade, que está brincando como uma café-com-leite na vida, essa é a sua comunidade. Junte-se a nós." Lógico: entrei no grupo! É engraçado como me sinto assim muitas vezes. Algumas são momentâneas (você está num lugar, numa situação estranha e acha que não faz parte daquilo tudo (eu no Psicodália) e seu cérebro escolhe fazer de você, apenas, um bom observador, ausente da realidade, apesar de estar ainda ali), mas, o meu medo (ou, a sensação sem nome, na falta de algo melhor) é quando começa a achar que a vida toda é esquisita, que não há um lugar real pra você, que, na verdade, tudo é de mentirinha e que você está só jogando o "jogo da vida", mas vivendo mesmo, nada! 
Começo a pensar sobre como é dificil mudar a imagem que eu tenho de mim. Depois da "mudança de visual" fico tentando me ver com esse novo rosto, mas acho que tudo é um grande sonho e que logo vou acordar e voltar a ter a carinha da Milena de sempre, aquela igual há 21 anos... Tá, to tentando fazer uma ligação aqui... é que quando olho pra mim, isso nos últimos 5 dias, ainda acho que aquilo é apenas uma projeção, que eu logo logo vou voltar... é só ir dormir que o cabelo volta (e, veja bem, eu realmente gostei do meu cabelo novo!)! Tenho a sensação de nada ser real... E, bem, como ligar isso com a imagem que eu tenho de mim? É estranho, se não consigo mudar algo que eu vejo - quer dizer, a imagem (externa mesmo, sem metáforas) que eu espero ver no espelho ainda é aquela velha, que é como eu me via antes - que dirá das mudanças interiores? Como pude cobrar que outras pessoas notassem que eu não sou mais a mesma se eu ainda reluto em me projetar diferente? Como faço pra que eu tenha noção de quem eu sou se eu criei esteriótipos pra mim? Eu projeto reações, eu brinco de faz-de-conta, eu me escondo na antiga Milena, e, pior, olho pra mim e espero encontrar restos do que se foi. 
Tá, eu sei, não tô conseguindo mesmo dizer o que eu quero, chegar "lá"... Sinto como se ainda não tivesse começado a viver. Que talvez esteja esperando acabar o segundo grau, acabar o vestibular, entrar na faculdade, ter um namoro sério, acabar a faculdade, ter filhos, os filhos se formarem.... blablabla... e assim vou adiando o "showtime". Devia ter feito um BarMitsva, uma festa de debutante, ter ido morar sozinha com 17 anos ou qualquer outra coisa que me apresentasse formalmente à vida. Enfim, acho que eu uso muitas desculpas! 
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Domingo, Agosto 01, 2004


Estorei balões hoje. Por alguns minutos (sim, porque eram muitas bexigas) fiquei competindo com um moleque pra ver quem acabava com elas primeiro. "A vermelha é minha!" "Tá, eu quero a verde!" Realmente não sei onde quero chegar contando isso, mas que foi divertido pra caramba foi! Não sei como teve gente que conseguiu ficar de braços cruzados, olhando pra nós e balançando a cabeça... Tem gente que realmente não sabe se divertir, ixi se tem... 
E que mais? Bem, amanhã começam as minhas aulas (isso, aS), as férias foram proveitosas e sinto que estou num momento ótimo! É. Meio quando vc tá jogando PacMan e come o negocinho que deixa vc mais rápido e comedor de fantasmas! Eu virei uma comedora de fantasmas... Coisas que me assombravam foram-se, ando dando boas gargalhadas por aí!!! 
É isso... quem tiver irmão mais novo pode me chamar pra festinha de aniversário dele!!! To pronta pra comer muito brigadeiro, beijinho e estorar bexigaS! Sim, eu tenho 8 anos e já consigo acompanhar os filmes com legendas!!