Às vezes penso que o que tivemos foi único. A união. E que a intensidade com que amamos e odiamos nos diferencia de todass as outras histórias de amor. Mas olho em volta e vejo que fomos feitos do mesmo material que todos os outros romances impossíveis. E eternamente fugazes. Inventados. Nada do que vivemos foi único, não é? Nesse exato momento, enquanto, cansada, eu tento me livrar dos meus pensamentos, você experimenta em outra todas as palavras que já testou em mim. Funcionou, não? O efeito semelhante faz nascer mais uma nova velha história de amor. A-M-O-R. Não. Nós não somos nada especiais. Não somos nada. Não há especialidade no insucesso, não há porque eu esperar que com você seja (ou fosse) diferente. Porque todas as histórias de amor são feitas de fé. Só é isso. A certeza no que não se vê. Fé. E não há fé em nós, assim como não há mais amor por você.
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