Decidi te tratar como uma doença contagiosa. Quanto mais eu falo de você, mas você se espalha pelo meu corpo e toma conta das minhas funções vitais. Decidi ir ao médico pedir algo que anule sua influência sobre minha sanidade. Decidi que extinguiria qualquer mancha causada pela sua doença, qualquer memória física que tenha sobrado que você já foi. Decidi acabar com as prazerosas alucinações. Que viveria bem mesmo se você fosse maligno e mesmo que tivesse que escrever coisas só para me convencer que sem você a vida ainda é divertida e brilhante. O tratamento não vai ser doloroso. Talvez eu precise mudar a cor dos meus cabelos ou tomar algumas doses extras de tequila três vezes por semana. Tudo vai depender da evolução do meu quadro clínico. Ou talvez tudo melhore com só um telefonema.
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