quarta-feira, 15 de abril de 2009

abril de 2009

Quarta-feira, Abril 15, 2009


Eu não sei escrever sobre outras pessoas. Não sei criar vidas, nomes, histórias, vontades. Não sei o que é ser outra pessoa que não seja eu. Eu não sei não ser egoísta, não sei ser criativa, não sei ter boa vontade, não sei inovar. É sempre sobre mim. Eu é que importo agora. E antes. Se não sou eu, é quem eu deveria, gostaria ou poderia ser. Sempre vai existir um eu, alguma eu que está aqui. Sempre vou estar dentro. Não posso parar de pensar como eu. É como se só fosse eu no mundo, o personagem principal. "Malkovich, Malkovich." Composições paralelas pra me ajudar a ser eu. Eu não tenho outra lógica além da minha ou outra maneira de sentir além de mim. Eu queria poder falar dos outros. Queria descrever sensações que não vivi, entender pensamentos que não foram meus, dizer frases que nunca falei, amar outras pessoas, ser você. Eu queria poder entender outros jeitos, contar outras histórias, ser, por um momento, um ímã. Queria ser sensível, inteiramente capaz de sentir o mundo. Mas eu não sei escrever histórias. Eu não sei ser nada além de uma parte de mim.
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Quando eu to acordada, só penso na hora de dormir. 
E quando eu durmo, nunca mais quero acordar. 
Mas, às vezes, na hora que é a de dormir, o cérebro decide pegar um ônibus leito e ir parar em lugares esquecidos durante o dia, e não volta mais. Daí o sono toma um cafezinho, vai dar um tempo na sala de estar, pensa que pode voltar três horas depois porque ninguém tá sentindo a falta dele. Engano, Sr. Sono, pode voltar aqui. Traz com ele o meu cérebro, as minhas idéias e pode deixar as memórias que você recordou. Aqui é a Terra das Oportunidades, o lugar de suar, onde os fracos realmente não têm vez. Volta, sono, volta, voolta, volta... volt... vo... o... ooooo... ... 
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Domingo, Abril 05, 2009


Aprendi hoje que sair com pessoas que não conheço bem e que tinha medo de ter que apelar pro meu caderninho sos para falta de assuntos, aprendi hoje que esses momentos podem ser bem divertidos, sinceros e bonitos. Obrigada, Gal, obrigada, Luis. Seguindo a Escola Camila-Fernando de Recepção de estrangeiros, vocês me fizeram me sentir em casa nessa cidade tão chuvosa. Hoje, vou passar um domingo a noite embriagada de vinho bom e pizza de metro. Melhor mesmo, só se não voltasse pra casa vazia. Mas, obrigada!
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